terça-feira, 26 de março de 2013

Nota de Apoio à Juíza Ana Paula Amaro Silveira



Foi com grande surpresa e perplexidade que a magistratura catarinense assistiu a reportagem produzida pela Rede Globo e veiculada na noite de ontem (24/03) no programa “Fantástico”, sobre supostas irregularidades em processos de adoção no município de Gaspar, as quais lançam, de forma leviana e infundada, suspeitas sobre o trabalho realizado pela juí
za Ana Paula Amaro da Silveira, que atuou na área da infância e juventude da comarca por uma década.

Chocou a todos, incluindo profissionais sérios que militam na área da infância e juventude, a forma tendenciosa como o assunto foi tratado. A reportagem desconsiderou todos os argumentos e fatos constantes nos autos dos processos questionados pelos jornalistas. Se tais fossem observados, poder-se-ia facilmente constatar que às partes foi garantido o direito à ampla defesa e que todos os procedimentos adotados pela magistrada estavam absolutamente revestidos de legalidade.

Mais do que uma grave injustiça, ao lançar dúvidas sobre a atuação da Juíza Ana Paula Amaro da Silveira, a reportagem do Fantástico jogou por terra o trabalho de uma vida, de extrema dedicação à causa, qual seja de proteção incondicional aos direitos de crianças e adolescentes.

Fazemos questão de registrar tal posicionamento, sobretudo porque acompanhamos e somos sabedores do belíssimo trabalho realizado pela juíza Ana Paula Amaro da Silveira. Ela é, sem dúvida alguma e para nosso orgulho, uma de nossas maiores referências nos temas afetos à infância e juventude, cujo engajamento foi nacionalmente reconhecido ao ser premiada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Não bastasse todo o seu esforço e sua competência, contribui para atestar sua idoneidade e seriedade o fato de não possuir qualquer representação em órgãos correicionais, como a Corregedoria Geral da Justiça e Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A AMC, em nome de toda a magistratura catarinense, que desde ontem vem manifestando a sua inconformidade com essa grave injustiça praticada contra a Juíza Ana Paula, reafirma a sua confiança na magistrada, que ao longo dos seus 21 anos de judicatura, só fez honrar o Poder Judiciário de Santa Catarina.

Cordialmente,

Juiz Sérgio Luiz Junkes
Presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC)

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