domingo, 28 de abril de 2013

Pai biológico de Piovani conta que abriu mão da paternidade da filha


Luana Piovani ficou emocionada durante a participação no 'Arquivo Confidencial' Foto: TV Globo/Raphael Dias
Luana Piovani ficou emocionada durante a participação no 'Arquivo Confidencial'
Foto: TV Globo/Raphael Dias
Luana Piovani participou do Arquivo Confidencial, do Domingão do Faustão, neste domingo (21). Durante a exibição do quadro, o apresentador contou que a atriz tinha dois pais, o biológico e o marido de sua mãe, Valter Francis. Em depoimento emocionado, Cassiano Leite contou que abriu mão da paternidade, quando ela ainda era uma criança.

“Fui para Jaboticabal (SP) para fazer uma averiguação da pensão alimentícia. O advogado que foi comigo aceitou a sugestão de outro advogado, de eu abrir mão da paternidade dela. E eu abri. Eu não saiba o que viria a ser isso. Não tem nada que pague a ausência de um pai ou de uma mãe. Não tem dinheiro que pague. Agradeço ao Valter por ter sido um pai para ela. Ela tem sorte por ter dois, mas ele soube criar bem. A gente tem um bom relacionamento. Eu já conheci o Dom, meu neto, mas não foi fácil. Eu sou amigo dela. Acho que o melhor amigo que ela vai ter. Não sei se ela acha isso de mim, mas quero que ela saiba que eu estou pronto para o que aparecer”, afirmou.

Piovani ficou muito emocionada e fez questão de dizer que entendia o pai, depois de tantos anos. “A vida prega umas peças na gente. Não foi fácil. Era muito pequena e meus pais divergiam muito sobre essa coisas de pensão. Vez ou outra lá ia eu para o Juizado de Menores por isso. Isso era muito sofrido para mim.  Lembro que dessa vez eu pensei que fosse só mais uma das vezes. Criança conecta as coisas depois. Eu fiz isso depois de uns oito meses. Estava enxugando a louça, olhei para a minha mãe e perguntei: ‘mãe, meu pai me deu?”, contou.

Piovani disse que a mãe lhe explicou que era apenas um papel e que ele seria pai dela para sempre. “Me senti muito rejeitada e acho que tem muito a ver com muitas relações afetivas erradas que eu tive ao longo da minha vida.  Eu dei uma sorte muito grande, que é minha mãe ter escolhido o Valter. Eu tenho respeito e carinho pelo meu pai biológico, mas o Valter me encheu de amor, de carinho, corrigia minha lição, me levava para empinar pipa. Subverti essa dor e me senti agraciada por Deus por ter dois pais. Na minha vida, tudo se multiplicou. Amor só faz conta de multiplicação. Tenho meus dois pais. Entendo o meu pai e serei eternamente grata ao Valter. Ele é o pai que toda filha sonha em ter”, finalizou.

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