terça-feira, 28 de maio de 2013

Programa Adoção Tardia é destaque no site do CNJ

Extraído de: Poder Judiciário do Estado do Espírito Santo  - 27 de Maio de 2013

CNJ - Judiciário investe no combate a preconceitos

O Programa "Adoção Tardia", desenvolvido pela 1ª Vara da Infância e Juventude da Serra, ganhou destaque desde última sexta-feira (24) no site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como iniciativa de conscientização à adoção de crianças e adolescentes entre 3 e 18 anos.
Em sua segunda edição, o programa busca levar informações aos interessados, permite a troca de experiências com pais adotivos sobre todo o processo e as dificuldades de adaptação entre a recém-formada família. Neste ano um estande foi montado no shopping Mestre Álvaro, na Serra, para tirar dúvidas. Os servidores ainda fizeram uma panfletagem e exposição de fotos de famílias que já adotaram crianças dentro por meio do "Adoção Tardia".
"Estou muito feliz e realizada com esse resultado tão satisfatório. As pessoas que participaram do evento já estão procurando a 1ª Vara da Infância e da Juventude. Isso demonstra que estamos conseguindo acabar com o mito da Adoção Tardia", explicou a juíza Gladys Pinheiros.
Desenvolvido pela magistrada, juntamente com sua equipe multidisciplinar e parceiros, o programa foi vencedor da IX edição do Prêmio Innovare, que reconhece práticas inovadoras no âmbito do Poder Judiciário. Nesta edição do Prêmio Innovare, foram escolhidas seis práticas vencedoras de um universo de mais de 400 inscritas por operadores do Direito em todo o Brasil.
O prêmio do Instituto Innovare é concedido a magistrados, advogados, Tribunais e membros da Defensoria e Ministério Público. "Eu realmente, desde a primeira Campanha, eu não esperava esse resultado tão positivo. Vamos continuar conscientizando sobre a adoção de crianças e adolescentes levando esse programa por meio de outros eventos que pretendemos realizar", pontuou a juíza
O Espírito Santo, atualmente, possui 848 crianças e adolescentes em acolhimento. Deste total, 133 estão aptas para a adoção e a maioria possui idade entre 3 e 18 anos, perfil muitas vezes distante do idealizado pelos mais de 700 pretendentes a pais adotivos, que manifestaram interesse em crianças na faixa etária entre 0 e 2 anos.
Confira matéria publicada pelo CNJ http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/24838-judiciario-investe-no-combate-a-preconceitos
Assessoria de Comunicação do TJES

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