quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CASAMENTO E ADOÇÃO



É preciso que se enxergue além das pré-definições sociais, é preciso que se olhe para a pessoa humana, para seus sentimentos, seus anseios, suas frustrações diante da realidade que somos tomados, brigas entre grupos pré-definidos ao invés de esclarecimentos e ações amenizadoras diante das situações, só pioram e colocam as pessoas em posições humilhantes e degradantes, expondo-as aos limites de suas condições, precisamos parar de nos olhar como “Negros” “LGBT’s” “Judeus” “Pobres” “Ricos”, e começarmos a nos enxergarmos como PESSOAS, quem sabe assim não recuperemos a capacidade de empatia que muitos há algum tempo já perderam.
O Casamento e a Adoção por parte dos membros da comunidade LGBT, tem sido tema de diversas reportagens veiculadas na mídia atualmente, sejam elas escritas ou televisionadas, estão ganhando uma proporção nunca antes alcançada.
Recentemente os cidadãos LGBT’s, passaram a ter alguns direitos que antes não se estendia ao grupo, talvez por isso estejam tão em evidencia. (União estável e transformação em casamento etc.)
Os direitos civis deveriam ser algo universal, algo que passaríamos a ter assim que nascêssemos, e não algo a ser conquistada por minorias que historicamente estão colocadas a margem da sociedade, sociedade essa que força tais grupos a lutarem por tais direitos, forçou as mulheres a lutarem pelo direito de voto, forçou os aos negros e a populações escravizadas a lutarem por sua liberdade e forçam aos LGBT’s a lutarem por direitos civis igualitários, algo que como cidadãos deveriam ter garantidos.
E pelo que podemos notar tal luta nãose trata da vontade de destruição do modelo familiar tradicional como muitos afirmam, e sim uma luta que permite que qualquer pessoa possa tomar posse de seus direitos, que retiram seus parceiros e parceiras de planos secundários de suas vidas, e os colocam como parte dela, direitos esses garantidos a todo e qualquer casal.
Enquanto boa parte do que se veicula hoje trás o casamento como assunto, outra boa parte aborda e explora a adoção por pessoas do mesmo sexo, podemos notar que a maioria que se posicionam contra, utilizam a argumentação deque família é composta por Pai, Mãe e Filhos, e que as famílias só possuem bases solidas por assim estarem estruturados, se for de outra maneira jamais conseguem alcançar tal base.
Para dizerem isso se agarram a uma serie de teorias, crenças e tradições, porém por diversos fatores, modelos alternativos à tradição sempre existiram, as pessoas precisam sempre se adaptar à sua realidade, seja ela qual for, alem do mais para que qualquer teoria seja considerada valida ela precisa que uma determinada porcentagem de suas explicações sejam comprovadas em situações reais, por isso chamam-se TEORIA, no que se refere a comportamento humano é praticamente impossível uma determinação precisa e 100% assertiva, já que não se trata de números ou equações, e sim PESSOAS, e como tal com traços comuns de humanidade.
Essa associação de pratica se torna difícil, pois pessoas reagem de maneiras diferentes diante de uma mesma situação, o que vai determinar tal comportamento é justamente aquilo que constitui sua SUBJETIVIDADE, ou seja, tudo aquilo que ao longo do tempo ela vem acumulando no âmbito social e emocional.
Quando dizemos que somente a constituição de família tradicional é a valida, estamos jogando no lixo todo o trabalho todo o esforço, que a mãe e em casos mais raros os pais solteiros, tiveram e tem para criar seus filhos com dignidade e respeito, estamos dizendo que a criação dessas pessoas não serve, que qualquer criação que fuja da tradicional não serve, mas na pratica não é isso que vemos.
Faça um teste pegue uma quantidade de pessoas e pergunte a esse grupo quantos são filhos de pessoas que tiveram que criá-los sozinhos ou que não possuíam efetivamente os papeis da família tradicional.
Não é a maneira com qual a estrutura familiar esta composta que determinará o sucesso na formação do caráter de alguém, e sim os valores que esse alguém transmitirá a ele; Porém há algo que é inquestionável na formação, embora a estrutura (Tradicional ou Alternativa) não sejam objetos de certeza de sucesso, é importante , repito, é importante, que se tenha sim uma representação de figura masculina e feminina, isso para constituições de valores humanos, conhecimento de si, a formação afeto-sexual de alguém precisa ter uma figura que represente para ele um espelho, não que se vá seguir e ser exatamente como o outro, mas é preciso que se tenha uma identificação quanto ao gênero, quanto à semelhança corporal com o outro, tal papel pode ser desempenhado pelo Avô, pela Avó, Tio, Tia, Primo etc., porém é de suma importância para saúde psíquica de alguém que se tenha esse papel, caso contrario a pessoa pode vir a ter certas inclinações ou distúrbios causados pela deficiência de tal representação, sendo recomendado que tal estrutura seja assistida.
Outro ponto que me preocupa, agora olhando para o outro lado, é quando membros da comunidade LGBT afirmam que o modelo tradicional de família não existe mais, que é ultrapassado etc.; Não se pode buscar igualdade discriminando outro grupo, o modelo familiar tradicional não deixou de existir e não deixará, não é coisa do passado, apenas não é o único, ele continua sendo o principal modelo de família, isso por questões históricas e pela maneira como nossa sociedade está montada, volto a repetir, porém não é a única forma que existe.
Esp. Francisco D. O Pinto Estudante Concluinte do Curso de Especialização em Educação Coorporativa da Verias Faculdade
http://pt.scribd.com/doc/158444914/Casamento-e-Adocao
CASAMENTO E ADOÇÃO

É preciso que se enxergue além das pré-definições sociais, é preciso que se olhe para a pessoa humana, para seus sentimentos, seus anseios, suas frustrações diante da realidade que somos tomados, brigas entre grupos pré-definidos ao invés de esclarecimentos e ações amenizadoras diante das situações, só pioram e colocam as pessoas em posições humilhantes e degradantes, expondo-as aos limites de suas condições, precisamos parar de nos olhar como “Negros” “LGBT’s” “Judeus” “Pobres” “Ricos”, e começarmos a nos enxergarmos como PESSOAS, quem sabe assim não recuperemos a capacidade de empatia que muitos há algum tempo já perderam.
O Casamento e a Adoção por parte dos membros da comunidade LGBT, tem sido tema de diversas reportagens veiculadas na mídia atualmente, sejam elas escritas ou televisionadas, estão ganhando uma proporção nunca antes alcançada.
Recentemente os cidadãos LGBT’s, passaram a ter alguns direitos que antes não se estendia ao grupo, talvez por isso estejam tão em evidencia. (União estável e transformação em casamento etc.)
Os direitos civis deveriam ser algo universal, algo que passaríamos a ter assim que nascêssemos, e não algo a ser conquistada por minorias que historicamente estão colocadas a margem da sociedade, sociedade essa que força tais grupos a lutarem por tais direitos, forçou as mulheres a lutarem pelo direito de voto, forçou os aos negros e a populações escravizadas a lutarem por sua liberdade e forçam aos LGBT’s a lutarem por direitos civis igualitários, algo que como cidadãos deveriam ter garantidos.
E pelo que podemos notar tal luta nãose trata da vontade de destruição do modelo familiar tradicional como muitos afirmam, e sim uma luta que permite que qualquer pessoa possa tomar posse de seus direitos, que retiram seus parceiros e parceiras de planos secundários de suas vidas, e os colocam como parte dela, direitos esses garantidos a todo e qualquer casal.
Enquanto boa parte do que se veicula hoje trás o casamento como assunto, outra boa parte aborda e explora a adoção por pessoas do mesmo sexo, podemos notar que a maioria que se posicionam contra, utilizam a argumentação deque família é composta por Pai, Mãe e Filhos, e que as famílias só possuem bases solidas por assim estarem estruturados, se for de outra maneira jamais conseguem alcançar tal base.
Para dizerem isso se agarram a uma serie de teorias, crenças e tradições, porém por diversos fatores, modelos alternativos à tradição sempre existiram, as pessoas precisam sempre se adaptar à sua realidade, seja ela qual for, alem do mais para que qualquer teoria seja considerada valida ela precisa que uma determinada porcentagem de suas explicações sejam comprovadas em situações reais, por isso chamam-se TEORIA, no que se refere a comportamento humano é praticamente impossível uma determinação precisa e 100% assertiva, já que não se trata de números ou equações, e sim PESSOAS, e como tal com traços comuns de humanidade.
Essa associação de pratica se torna difícil, pois pessoas reagem de maneiras diferentes diante de uma mesma situação, o que vai determinar tal comportamento é justamente aquilo que constitui sua SUBJETIVIDADE, ou seja, tudo aquilo que ao longo do tempo ela vem acumulando no âmbito social e emocional.
Quando dizemos que somente a constituição de família tradicional é a valida, estamos jogando no lixo todo o trabalho todo o esforço, que a mãe e em casos mais raros os pais solteiros, tiveram e tem para criar seus filhos com dignidade e respeito, estamos dizendo que a criação dessas pessoas não serve, que qualquer criação que fuja da tradicional não serve, mas na pratica não é isso que vemos.
Faça um teste pegue uma quantidade de pessoas e pergunte a esse grupo quantos são filhos de pessoas que tiveram que criá-los sozinhos ou que não possuíam efetivamente os papeis da família tradicional.
Não é a maneira com qual a estrutura familiar esta composta que determinará o sucesso na formação do caráter de alguém, e sim os valores que esse alguém transmitirá a ele; Porém há algo que é inquestionável na formação, embora a estrutura (Tradicional ou Alternativa) não sejam objetos de certeza de sucesso, é importante , repito, é importante, que se tenha sim uma representação de figura masculina e feminina, isso para constituições de valores humanos, conhecimento de si, a formação afeto-sexual de alguém precisa ter uma figura que represente para ele um espelho, não que se vá seguir e ser exatamente como o outro, mas é preciso que se tenha uma identificação quanto ao gênero, quanto à semelhança corporal com o outro, tal papel pode ser desempenhado pelo Avô, pela Avó, Tio, Tia, Primo etc., porém é de suma importância para saúde psíquica de alguém que se tenha esse papel, caso contrario a pessoa pode vir a ter certas inclinações ou distúrbios causados pela deficiência de tal representação, sendo recomendado que tal estrutura seja assistida.
Outro ponto que me preocupa, agora olhando para o outro lado, é quando membros da comunidade LGBT afirmam que o modelo tradicional de família não existe mais, que é ultrapassado etc.; Não se pode buscar igualdade discriminando outro grupo, o modelo familiar tradicional não deixou de existir e não deixará, não é coisa do passado, apenas não é o único, ele continua sendo o principal modelo de família, isso por questões históricas e pela maneira como nossa sociedade está montada, volto a repetir, porém não é a única forma que existe.
Esp. Francisco D. O Pinto Estudante Concluinte do Curso de Especialização em Educação Coorporativa da Verias Faculdade
http://pt.scribd.com/doc/158444914/Casamento-e-Adocao

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