sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O CARTUNISTA LUIS AUGUSTO ADOTOU UMA CRIANÇA E NÃO SE ARREPENDEU SALVADOR


Por: Euzeni Daltro

O fato de ter dois pais nunca foi um problema na vida do pequeno Ben, 4 anos. Pelo contrário, a escola que ele frequenta, por exemplo, mudou a festa do Dia dos Pais e do Dia das Mães para a festa da família desde o ingresso dele no quadro de alunos. Ben é filho adotivo do escritor e cartunista Luis Augusto e do ex-companheiro dele.
Na escola, ele é muito bem aceito. Os preconceitos, se existem, nunca chegaram aos meus ouvidos, afirmou Luís Augusto. Ele conta que, apesar de ter um companheiro, solicitou a adoção sozinho porque a união entre pessoas do mesmo sexo não era legalizada, na época, no Brasil.
O menino nasceu prematuro com seis meses e com menos de dois meses de nascido já estava sob a guarda provisória do cartunista, que exigiu apenas que fosse um menino de até um ano e meio. Eu não saberia cuidar de uma menina. Além disso, queria participar de todas as etapas da vida dele, revelou.
Ben, que nasceu em uma cidade do interior da Bahia, cresce sabendo que é adotado e que algumas crianças têm pai e mãe, outras dois pais e outras ainda duas mães.
Luis conta que tanto ele quanto o outro pai fazem questão que ele cresça sabendo que existe mais de um tipo de família. E a família dele é muito especial. Todo mundo o ama muito. Todos os dias, eu agradeço a Ben por ser meu filho, declarou.
Segundo Luis Augusto, o fato de ser homossexual não lhe causou nenhum transtorno durante o processo de adoção junto ao Juizado da Infância.
Não há uma preocupação com a sexualidade ou as condições financeiras dos pretendentes à adoção. Eles não perguntam sobre sua sexualidade. Há uma preocupação com a educação da criança, afirmou Luís Augusto.
O fato de ter dois pais nunca foi um problema na vida do pequeno Ben, 4 anos. Pelo contrário, a escola que ele frequenta, por exemplo, mudou a festa do Dia dos Pais e do Dia das Mães para a festa da família desde o ingresso dele no quadro de alunos. Ben é filho adotivo do escritor e cartunista Luis Augusto e do ex-companheiro dele.
Na escola, ele é muito bem aceito. Os preconceitos, se existem, nunca chegaram aos meus ouvidos, afirmou Luís Augusto. Ele conta que, apesar de ter um companheiro, solicitou a adoção sozinho porque a união entre pessoas do mesmo sexo não era legalizada, na época, no Brasil.
O menino nasceu prematuro com seis meses e com menos de dois meses de nascido já estava sob a guarda provisória do cartunista, que exigiu apenas que fosse um menino de até um ano e meio. Eu não saberia cuidar de uma menina. Além disso, queria participar de todas as etapas da vida dele, revelou.
Ben, que nasceu em uma cidade do interior da Bahia, cresce sabendo que é adotado e que algumas crianças têm pai e mãe, outras dois pais e outras ainda duas mães.
Luis conta que tanto ele quanto o outro pai fazem questão que ele cresça sabendo que existe mais de um tipo de família. E a família dele é muito especial. Todo mundo o ama muito. Todos os dias, eu agradeço a Ben por ser meu filho, declarou.
Segundo Luis Augusto, o fato de ser homossexual não lhe causou nenhum transtorno durante o processo de adoção junto ao Juizado da Infância.
Não há uma preocupação com a sexualidade ou as condições financeiras dos pretendentes à adoção. Eles não perguntam sobre sua sexualidade. Há uma preocupação com a educação da criança, afirmou Luís Augusto.

UM NOME ESPECIAL BEN SIGNIFICA FILHO
Quando pensou em um nome para o filho, o cartunista Luis Augusto queria mais que isso. Eu queria que toda vez que alguém pronunciasse o nome o fizesse lembrar que ele tem um pai, uma família que o ama muito. Ben significa filho em hebraico, explicou.
Ben é também o nome do novo livro de Luis Augusto, que deve ser lançado ainda este mês. O livro surgiu muito do meu desejo de contar a ele, o mais rápido possível, a sua história, afirmou.
A obra se passa em torno do primeiro dia de aula de Ben, com 3 anos na época, e de como é a história dessa criança com seus pais.

SEXUALIDADE NÃO É CRITÉRIO, DIZ JUIZADO
A sexualidade dos pretendentes não é requisito para adotar uma criança. É o que garante o juiz titular da 1º Vara da Infância e Juventude, Walter Ribeiro Costa Júnior. A gente não está aqui para discutir a sexualidade das pessoas, mas sim para discutir o futuro das crianças. Não há essa restrição, afirmou ele. A lei não diz que uma família formada por homossexuais é diferente. Aqui, a gente trata como família. O importante é o pretendente à adoção ser uma pessoa idônea e ter condições de sustentar uma família, explicou. Segundo ele, o número de casais homoafetivos habilitados para adotar é muito baixo. Dos 210 registrados, em Salvador, até o mês passado, apenas cinco são formados por pessoas do mesmo sexo (quatro casais de homens e um casal de mulheres). É mais comum apenas um dos parceiros requerer a adoção.

VOCÊ SABIA?
Atualmente, existem 210 habilitados para adoção, em Salvador e 53 crianças à espera de adoção. Em todo o Estado, são 119 disponíveis para adoção. Os dados são da 1º Vara da Infância e Juventude. A maioria das pessoas só quer adotar meninas brancas de até 2 anos de idade. E a maioria é de meninos e adolescentes negros com idades entre 5 e 17 anos ou com irmãos, ou ainda com alguma necessidade cognitiva, informou o juiz titular da 1º Vara da Infância e Juventude, Walter Ribeiro Costa Júnior.
Dos seis processos de adoção em andamento, em Salvador, apenas um foi requerido por casal homossexual.
http://www.jornalmassa.com.br/2013/10/145655-gay-adota-crianca-m-salvador.html
O CARTUNISTA LUIS AUGUSTO ADOTOU UMA CRIANÇA E NÃO SE ARREPENDEU 
SALVADOR 
Por: Euzeni Daltro

O fato de ter dois pais nunca foi um problema na vida do pequeno Ben, 4 anos. Pelo contrário,  a escola que ele frequenta, por exemplo, mudou a festa do Dia dos Pais e do Dia das Mães para a festa da família desde o ingresso dele no quadro de alunos. Ben é filho adotivo do escritor e cartunista Luis Augusto e do ex-companheiro dele.
Na escola, ele é muito bem aceito. Os preconceitos, se existem, nunca chegaram aos meus ouvidos, afirmou Luís Augusto. Ele conta que, apesar de ter um companheiro, solicitou a adoção sozinho porque a união entre pessoas do mesmo sexo não era  legalizada, na época, no Brasil.
O menino nasceu prematuro  com seis meses  e com menos de dois meses de nascido  já estava sob a guarda provisória do cartunista, que exigiu apenas que fosse um menino de até um ano e meio. Eu não saberia cuidar de uma menina. Além disso, queria participar de todas as etapas da vida dele, revelou.
Ben, que nasceu em uma cidade do interior da Bahia,  cresce sabendo que é adotado e que algumas crianças têm pai e mãe, outras dois pais e outras ainda duas mães.
Luis conta que tanto ele quanto o outro pai fazem questão que ele cresça sabendo que existe mais de um tipo de família. E a família dele é muito especial. Todo mundo o ama muito. Todos os dias, eu agradeço a Ben por ser meu filho, declarou.
Segundo Luis Augusto, o fato de ser homossexual não lhe causou nenhum transtorno durante o processo de adoção junto ao Juizado da Infância.
Não há uma preocupação com a sexualidade ou as condições financeiras dos pretendentes à adoção. Eles não perguntam sobre sua sexualidade. Há uma preocupação com a educação da criança, afirmou Luís Augusto.
O fato de ter dois pais nunca foi um problema na vida do pequeno Ben, 4 anos. Pelo contrário,  a escola que ele frequenta, por exemplo, mudou a festa do Dia dos Pais e do Dia das Mães para a festa da família desde o ingresso dele no quadro de alunos. Ben é filho adotivo do escritor e cartunista Luis Augusto e do ex-companheiro dele.
Na escola, ele é muito bem aceito. Os preconceitos, se existem, nunca chegaram aos meus ouvidos, afirmou Luís Augusto. Ele conta que, apesar de ter um companheiro, solicitou a adoção sozinho porque a união entre pessoas do mesmo sexo não era  legalizada, na época, no Brasil.
O menino nasceu prematuro  com seis meses  e com menos de dois meses de nascido  já estava sob a guarda provisória do cartunista, que exigiu apenas que fosse um menino de até um ano e meio. Eu não saberia cuidar de uma menina. Além disso, queria participar de todas as etapas da vida dele, revelou.
Ben, que nasceu em uma cidade do interior da Bahia,  cresce sabendo que é adotado e que algumas crianças têm pai e mãe, outras dois pais e outras ainda duas mães.
Luis conta que tanto ele quanto o outro pai fazem questão que ele cresça sabendo que existe mais de um tipo de família. E a família dele é muito especial. Todo mundo o ama muito. Todos os dias, eu agradeço a Ben por ser meu filho, declarou.
Segundo Luis Augusto, o fato de ser homossexual não lhe causou nenhum transtorno durante o processo de adoção junto ao Juizado da Infância.
Não há uma preocupação com a sexualidade ou as condições financeiras dos pretendentes à adoção. Eles não perguntam sobre sua sexualidade. Há uma preocupação com a educação da criança, afirmou Luís Augusto.

UM NOME ESPECIAL BEN SIGNIFICA FILHO
Quando pensou em um nome para o filho, o cartunista Luis Augusto queria mais que isso. Eu queria que toda vez que alguém pronunciasse o nome o fizesse lembrar que ele tem um pai, uma família que o ama muito. Ben significa filho em hebraico, explicou.
Ben é também o nome do novo livro de Luis Augusto, que deve ser lançado ainda este mês. O livro surgiu muito do meu desejo de contar a ele, o mais rápido possível, a sua história, afirmou.
A obra se passa em torno do primeiro dia de aula de Ben, com 3 anos na época, e de como é a história dessa criança com seus pais.

SEXUALIDADE NÃO É CRITÉRIO, DIZ JUIZADO
A sexualidade dos pretendentes não é requisito para adotar uma criança. É o que garante o juiz titular da 1º Vara da Infância e Juventude, Walter Ribeiro Costa Júnior. A gente não está aqui para discutir a sexualidade das pessoas, mas sim para discutir o futuro das crianças. Não há essa restrição, afirmou ele.  A lei não diz que uma família formada por homossexuais é diferente. Aqui, a gente trata como família. O importante é o pretendente à adoção ser uma pessoa idônea e ter condições de sustentar uma família, explicou. Segundo ele, o número de casais homoafetivos habilitados para adotar é muito baixo. Dos 210 registrados, em Salvador, até o mês passado, apenas cinco são formados por pessoas do mesmo sexo  (quatro casais de homens e um casal de mulheres). É mais comum apenas um dos parceiros requerer a adoção.

VOCÊ SABIA?
Atualmente, existem 210 habilitados para adoção, em Salvador e 53  crianças à espera de adoção. Em todo o Estado, são 119 disponíveis para adoção. Os dados são da 1º Vara da Infância e Juventude. A maioria das pessoas só quer adotar meninas brancas de até 2 anos de idade. E a  maioria é de meninos e adolescentes negros com idades entre 5 e 17 anos ou com irmãos, ou ainda com alguma necessidade cognitiva, informou o juiz titular da 1º Vara da Infância e Juventude, Walter Ribeiro Costa Júnior.
Dos seis processos de adoção em andamento, em Salvador, apenas um foi requerido por casal homossexual.
http://www.jornalmassa.com.br/2013/10/145655-gay-adota-crianca-m-salvador.html

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