quinta-feira, 10 de julho de 2014

CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA SE REÚNE COM DIRIGENTE DA AWA PARA DISCUTIR SOBRE ADOÇÃO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E JOVENS BRASILEIROS POR FAMÍLIAS AMERICANAS


09.07.2014
O Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Lauro Augusto Fabricio de Melo, os Desembargadores Fernando Wolff Bodziak e Ruy Muggiati; o Juiz Fabian Schweitzer, membro da Comissão Estadual Judiciária de Adoção-CEJA-PR; o Juiz auxiliar da Corregedoria-Geral Antônio Franco Ferreira da Costa Neto e o Juiz auxiliar da Corregedoria-Geral Everton Luiz Penter Correa reuniram-se na última segunda-feira (7), com o Diretor Executivo de Programas da AWA (America World Adoption), Ryan Hanlon, para debater sobre adoção internacional de jovens brasileiros por famílias americanas. A organização está em fase final de credenciamento junto à autoridade Central Federal em Brasília, para representar casais norte-americanos em todo o Brasil. As autoridades paranaenses têm interesse em viabilizar essas adoções, razão principal da reunião.
O Diretor do Órgão, Ryan Hasnlon, foi indagado sobre os métodos utilizados pela empresa, para realizar as adoções. Segundo Hanlon, os casais que almejam adotar crianças brasileiras são acompanhados pelas autoridades americanas e as crianças passam por um período de adaptação, além de orientações sobre a cultura dos envolvidos no processo de adoção. Após todos os trâmites legais, elas saem do País, com dupla cidadania. Halon esclareceu que não são somente os casais americanos que se interessam em adotar as crianças brasileiras, muitos brasileiros que vivem nos EUA também se empenham. As autoridades presentes na reunião deixaram claro que o Poder Judiciário tem como objetivo principal acelerar as adoções com absoluta seriedade, porém gostariam muito de trabalhar com esquipes que venham realmente contribuir com o encaminhamento de grupos de irmãos e adolescentes maiores de 12 anos, que apresentam necessidades especiais, e que o Cadastro Nacional de Adoção não conseguiu localizar nenhum brasileiro para adotar em nosso País.
O Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Lauro Augusto Fabrício de Melo, ressaltou que a intenção de viabilizar as adoções, não tem a ver com fatores políticos, e sim sociais dos infantes. O Juiz Fabian Schweitzer se referiu também à importância dos organismos que vêm em busca desses trabalhos, mas diz que as Leis do País devem ser respeitadas e que sejam feitos trabalhos relevantes e sólidos no que se refere ao Cadastro Nacional de Adoção de todos os estados. A habilitação do casal e final indicação de um adolescente para adoção demora um ano em média. No entanto, pode durar bem mais se o perfil apresentado pelo adotante for muito diferente do disponível no cadastro.
http://www.tjpr.jus.br/noticias/-/asset_publisher/9jZB/content/id/4236700


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