quinta-feira, 28 de agosto de 2014

CERCA 70 CRIANÇAS AGUARDAM PARA SEREM ADOTADAS EM ABRIGO DE CUIABÁ


28/08/2014
Do G1 MT
Idade das crianças para serem adotadas estão entre 0 a 12 anos. Conforme o juizado, 65 famílias aguardam na fila para a adoção.
Cerca de 70 crianças com idades entre 0 e 12 anos moram no Lar da Criança de Cuiabá e estão à espera de uma nova família. Desse total 14 são bebês e uma recém-nascida que foi encontrada dentro de uma caixa de papelão, na noite do dia 20 de agosto, no Bairro São Sebastião, na capital.
Na maioria dos casos, as crianças foram vítimas de maus-tratos ou abandonadas pela família e, por isso, foram encaminhadas para o abrigo. O carinho das cuidadoras tem ajudado as crianças a aliviar a ansiedade de um dia reencontrar um lar.
De acordo com a superintendente da unidade, Marimar Michels, as crianças maiores e que já têm entendimento melhor da situação são as mais difíceis de serem adotadas. “Eles entram chorando e assustados, por isso, nós fazemos uma triagem com os nossos técnicos daqui, que são os psicólogos e assistentes sociais. Dessa forma, nós conseguimos acalmá-las e até mostrar que aqui elas terão amor e carinho”, comentou.
A monitora Luciane Rosa, que trabalha no Lar da Criança há cinco meses, conta que a motivação no trabalho é a satisfação de obter a cada dia um novo aprendizado com os pequenos moradores. “Cada criança tem algo para te ensinar e a gente procura ensinar um pouco também das 12 horas que passamos aqui. Então eu vejo mais como um doação, ao invés de trabalho”, concluiu a monitora.
DOAÇÃO
Segundo a juíza da Infância e Juventude, Gleyde Bispo, 65 famílias aguardam a oportunidade de adotar uma criança. É uma Organização Não Governamental (ONG) que trabalha juntamente com o juízado na questão de preparar os casais interessados. “Depois disso, os casais passam por uma avaliação da equipe multidisciplinar do juizado e ficam aguardando na fila”, disse a juíza.
No entantro, o processo para retirar a guarda dos pais biológicos é demorado e pode levar até seis meses. Conforme a juíza, o primeiro processo que se deve fazer é a possibilidade de integração na família biológica. “Trabalhamos aquele núcleo familiar no sentido de melhorar para que ele receba a criança de volta. Caso não exista a possibilidade de reintegração nem com os parentes próximos, a criança fica apta para adoção”, concluiu a magistrada.
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2014/08/cerca-70-criancas-aguardam-para-serem-adotadas-em-abrigo-de-cuiaba.html

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