sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ADOÇÃO = MÃE DO CORAÇÃO!


Elaine Violini
15 out 2014
O Post de hoje, é sobre crianças adotivas, especialmente para as mamães do coração.
Esse foi o tema escolhido para o meu trabalho de conclusão de curso, na Pós Graduação em Psicopedagogia.
Escolhi esse tema, primeiro porque sempre pensei em adotar uma criança, segundo porque fiz um atendimento clínico psicopedagógico com criança adotiva, esse caso aguçou minha reflexão, para o desenvolvimento desse trabalho.
Para o post, escolhi falar um pouco da constituição afetiva de uma criança adotiva, considerando, principalmente as considerações da minha autora favorita nesse seguimento (ADOÇÃO), a Doutora Gina Khafif Levinzon.
REFLEXÕES SOBRE A CONSTITUIÇÃO AFETIVA DA CRIANÇA ADOTIVA.
A adoção envolve situações dolorosas tanto para a criança quanto para os pais biológicos e adotivos. Dentro da nossa cultura, o processo de adoção acontece quando algo importante falhou: os pais morreram, ambos ou somente um, ou não tinham condições de cuidar do filho que conceberam.
Alguns autores, como Feder, (1974) e Macdonnell, (1981), descreveram a adoção como um trauma marcante na vida da família e da criança.
Para Levinzon: “Segundo este ponto de vista as vicissitudes do triângulo adotivo fazem com que as dores da adoção sejam mais fortes do que “as do trabalho de parto”. Penso no entanto, que seria mais apropriado falar em trauma quando nos referimos aos motivos que determinam a adoção: o abandono da criança pelos progenitores, devido `a sua impossibilidade de mantê-la, e o drama de um casal que não pode gerar um filho. (2009, p. 19).”
Sabe-se que as crianças adotivas são mais vulneráveis aos problemas emocionais do que as não adotadas. Uma questão polêmica é saber se a criança adotiva tem maior tendência a apresentar problemas psicológicos ou de inadaptação social, escolar ou familiar, comparada a crianças adotivas.
A adoção não é necessariamente a causa emergente que leva os pais a procurarem ajuda por meio de atendimento psicopedagógico ou psicoterápico. Inicialmente as queixas trazidas são problemas de aprendizagem, de relacionamento interpessoal, de comportamento antissocial, como furtos ou dificuldade de controle da agressividade.
Falar sobre crianças adotivas, é referir-se a crianças que não puderam ser criadas pelos seus pais biológicos e que passaram por situações de separação de suas mães. Muitas vezes, situações como essas têm um formato concreto de abandono, podendo romper um laço específico e um ritmo especial que poderia existir entre a mãe e a criança desde o período gestacional.
O sabemos, e podemos afirmar, é que as crianças adotivas necessitam de pais, de afeto, pois somente os cuidados físicos não são suficientes para proporcionar o crescimento emocional sadio.
Não se pode responsabilizar a adoção por si só pelo desequilíbrio emocional de crianças adotivas, como também não é possível apontar quais fatores influenciam algum tipo de desequilíbrio emocional, ligados ou não às questões de aprendizagem escolar, em uma criança adotiva. Mas pode-se afirmar com precisão que se a criação e o ambiente familiar não atendem aos requisitos básicos para um bom desenvolvimento, a possibilidade de distúrbios é grande, isso vale tanto para famílias que têm crianças adotivas quanto para aquelas somente com filhos biológicos.
Dessa forma, é o ambiente suficientemente bom que permitirá um crescimento saudável, com menos danos possíveis de uma criança adotiva.
A adoção não é vista por Levinzon como um processo negativo, mas sim como um ato social positivo. Ele depende de famílias dispostas a uma boa capacidade de comunicação, à honestidade e à confiabilidade na criação e no amparo de crianças adotivas.
Eu, sempre pensei que adoção é um ato social de AMOR, depois de ser Mãe, tenho mais certeza disso.
Portanto mamães do coração, quando as crianças são recebidas com amor, carinho, preparação emocional e social, a adoção tem tudo para ser um ato positivo. Eu acredito!
Espero que tenham gostado, lembrem de comentar, deixe sua opinião. O Boa Mãe está ganhando vida, e precisa da participação de cada uma de vocês para crescer de forma saudável
http://boamae.com.br/adocao-mae-do-coracao/

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