quinta-feira, 23 de outubro de 2014

ADOÇÕES TÊM SIDO FEITAS COM SUCESSO, DIZ DIREÇÃO.


21/10/2014-
Repórter: João Carlos Queiroz
Fonte: SECOM/VG
CASA LAR
Tudo que as crianças desejam é um lar amoroso, onde se sintam bem, segundo avaliação de psicólogos do Casa Lar. A administração convida interessados em adoção a conhecer um pouco a realidade diária do trabalho encampado pelo projeto, iniciativa apoiada 100% pela atual gestão municipal.
O processo de adoção das crianças abrigadas nas Casas Lares de Várzea Grande tem início a partir do instante que a busca por familiares próximos e/ou distantes é esgotada. A coordenada do Programa de Abrigamento em Casas Lares do Município, Ísis Kátia Novaes Hauer, informou que são quatro unidades domiciliares mantidas pela Associação Beneficente Vida Nova desde 2004, com apoio total da Prefeitura local.
Cada casa comporta 10 crianças, divididas por faixas etárias, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente. São dois imóveis na Avenida Couto Magalhães, e os restantes no Jardim Paula I e São Judas Tadeu, onde residem os adolescentes (11 a 17 anos e 11 meses). No geral, muitas crianças são acolhidas por familiares, descobertos após pesquisa da coordenação.
"Devemos destacar que o trabalho desenvolvido na Casa Lar é para que todos sejam reintegrados às famílias. Se a mãe e pai não têm condições, procuramos avós, tios, irmãos e outros parentes. Há ainda quem fique conosco e trabalhe remunerado", explicou Isis. Mesmo localizados, ressalvou, não é raro parentes descartarem assumir a guarda para não ter responsabilidades. "Tal negativa é mais comum quando as crianças têm idade acima de oito anos".
A coordenadora frisou que, por mais conforto, liberdade e assistência que as Casas Lares proporcionem, o convívio familiar é importante. Ela destacou que o Projeto Casa Lar pode ser considerado total sucesso em VG em face do apoio logístico que a instituição beneficente recebe regularmente da Prefeitura.
"Não fosse essa parceria com o município várzea-grandense, não teríamos condições de tocar um projeto de tamanha envergadura social, beneficiando 40 crianças das mais diversas faixas etárias. Tanto o prefeito Walace como a Primeira-dama do município, doutora Jaqueline, são presenças assíduas, resolutivas, para garantir a continuidade do projeto com a qualidade pensada pelos seus mentores. A Pasta de Assistência Social é um braço-direito permanente das Casas Lares".
Segundo a psicóloga Nayra Pessoa Costa Garcia, as crianças sonham em ter seu próprio lar e desfrutar do convívio amoroso de todos. A profissional salientou que a luta para reintegrá-las às famílias é contínua, "mas é chegado um momento em que a alternativa de adoção tem de ser trabalhada".
Nayra reiterou também que o esforço diário da direção é para que as crianças abrigadas nas quatro unidades do Casa Lar de Várzea Grande se sintam confortáveis, como se estivessem nos ambientes que entendem ser espaços aconchegantes e felizes. "Portanto, elas têm suas caminhas, roupas e outros objetos individuais, além de participarem ativamente de eventos escolares, passeios e outros. O diferencial desse projeto é estabelecer um ambiente receptivo, pois essas crianças procedem de lares desfeitos pelas drogas ou acometidos de violência permanente contra elas, traumas inevitáveis, difíceis de superar. É outro ponto trabalhado diuturnamente no Casa Lar".
No caso dos adolescentes, eles deixam o projeto quando completam 18 anos. A psicóloga salientou que outra importante parceria é com o Ministério Público e Juizado da Infância e Juventude. "O órgão tem proporcionado o encaminhamento dos adolescentes para o mercado de trabalho aos 16 anos. Também conseguimos residências (Projeto Minha Casa, Minha Vida), praticamente já assegurando emprego e moradia no transcurso da fase de acolhimento".
Foto: Divulgação
http://www.varzeagrande.mt.gov.br/conteudo/13580

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