terça-feira, 30 de dezembro de 2014

ADOÇÃO É BENÉFICA, MAS REQUER MAIOR RESPONSABILIDADE DOS PRETENDENTES, AVALIA PSICANALISTA DA UNESP


Quinta, 18 Dezembro 2014 11:01
Escrito por Reportagem Local
Um projeto da deputada Nilda Moutinho (PMDB-PB) define a adoção responsável de crianças com problemas de deficiências. Neste aspecto, a psicanalista da Unesp, campus de Assis, Heloisa Heradão Rogone, em entrevista ao Podcast da universidade, avalia que a lei que prioriza os processos de adoção de crianças e adolescentes com deficiência.
Ela comenta que no Brasil há mais pessoas dispostas a adotar crianças do que aquelas disponíveis para tal. Segundo Heloisa, há uma estimativa em torno de 5,5 mil crianças para adoção E 30 mil pretendentes. Ela informa que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estima que acontecem no Brasil 8% de adoção de crianças com deficiências. Isso significa praticamente 1,2 mil crianças com deficiências. O número foi informado pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República.
Diante deste quadro, esta lei pode ser boa dependendo de quem adota. Segundo Heloísa, esse ato é de extrema responsabilidade. “A pessoa que adotar deve saber que tem de cuidar bem da criança, assim como educá-la adequadamente”, explicou.
Em sua visão, este grupo de criança exige maior cuidado. “A lei que facilita a adoção é muito boa, desde que quem adota tome a consciência e responsabilidade deste ato”, destacou. “Esta é uma exigência que os pais devem ter quando decidirem por adotar uma criança”, completou.
Segundo Heloísa, é necessário àquele que vai adotar não o faça apenas em benefício próprio, mas que a adoção vai auxiliá-la em alguma questão que vai ser recebida. Ela prossegue dizendo que este ato possa criar um vínculo com a criança. “Muitas vezes as pessoas querem uma criança loira, de pele branca ou com estas características, o que não é o fundamento da adoção”, encerrou.
http://jornalvozdaterra.com.br/…/3919-adocao-e-benefica-mas…

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