sexta-feira, 6 de março de 2015

POR QUE ADOTAR NO EXTERIOR?

É importante lembrar, acima de tudo, que toda criança e adolescente merece o aconchego de um lar em família, seja de origem ou substituta, ao invés de permanecer até a idade adulta em instituições de acolhimento (abrigos), como ainda muito acontece em nosso país.
Diante desse quadro, as adoções no Brasil são difíceis de ser conseguidas de acordo com o perfil desejado dos pretendentes, onde a destituição do pátrio poder é demorada e a busca pode levar anos ou nem sequer acontecer.
Os pretendentes muitas vezes são acusados, tanto pelo governo, como pela mídia, de PRECONCEITUOSOS por ter como preferência a adoção de crianças menores, enquanto nos abrigos as que estão disponíveis são pré-adolescentes e adolescentes na sua grande maioria, vítimas da demora do judiciário.
A opção de adotar uma criança é algo extremamente pessoal e deve ser decidida no seio familiar, onde não cabe interferência ou críticas de quem quer que seja.
Número de filhos, aonde e quando tê-los, que tipo de educação ou religião que serão iniciados, enfim, tudo o que se refere a família, deve-se ser decidido pela própria família e qualquer censura sobre essa decisão é um despropósito.
Como existem tantos percalços na adoção de crianças no Brasil, estamos abrindo uma porta que é a Adoção Internacional, onde o Brasil é país de acolhimento.
Esse tipo de adoção tem previsão legal, conforme o Estatuto da Criança e adolescente e estamos trabalhando diuturnamente para que as primeiras adoções aconteçam o mais rápido possível.
Afinal, criança é igual em qualquer parte do mundo !
Quem são as crianças órfãs que precisam de famílias?
Há uma epidemia global em silêncio - a de milhões de crianças pequenas que crescem sem o amor e proteção dos pais. As últimas estimativas mostram o número de 163 milhões. Isso é mais do que toda a população de Tóquio, Cidade do México, Nova York, Mumbai, Xangai, Londres, Moscou e Bangkok juntas.
No Zimbábue, uma em cada cinco crianças não tem pais vivos, na Rússia existem mais de 700 000 crianças em orfanatos; e 65 milhões de crianças asiáticas nunca vão sentar no colo de uma mãe ou pai.
Devido aos estragos terríveis de AIDS uma geração inteira foi dizimada na África e crianças a partir dos dez anos de idade são totalmente responsáveis por seus irmãos mais novos. A China tem mais de 1000 orfanatos maciços em todo o país e 20% dos órfãos ucranianos estarão mortos antes que completem 21anos.
Não há nenhuma maneira fácil de falar sobre a situação dos órfãos no mundo de hoje. Os números falam por si e são horríveis e incompreensíveis.
Quando você terminar de ler até o final desta frase outra criança tornou-se um órfão ...... e três crianças tem que deixar a instituição onde viveram durante os últimos 18 anos. Ainda adolescentes, sozinhos e mal preparados para lidar com a vida adulta, eles vão se juntar aos outros que já saíram e que provavelmente estarão vivendo nas ruas.
E quando você fechar seus olhos esta noite, haverá quase 6000 crianças a mais que perderam um ou ambos os pais.
Números confiáveis, ou estatísticas são difíceis de se encontrar e os números oficiais são freqüentemente subestimados.
A China afirma que só tem 100 mil órfãos, improváveis para sua população total de 1,2 bilhão. Muitas vezes, os números são apenas estimativas e que muito raramente incluem aqueles que são "invisíveis", os milhões de crianças que vivem na rua. Mesmo que estes números sejam extremamente exagerados, ainda é uma tragédia inaceitável pois todas as crianças devem crescer em um lugar para chamar de lar.
Estes números são especialmente desastrosos quando se considera o preconceito incompreensível de se buscar a adoção internacional.
Adoção no Brasil é uma medida excepcional (ou seja, incomum) e irrevogável (depois de realizada, não se pode voltar atrás), que atribui a condição de filho ao adotado, o qual passa a ter os mesmos direitos e deveres de um filho, inclusive os sucessórios (transmissão de patrimônio), e desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes biológicos, salvo os impedimentos matrimoniais (ECA, Art. 41).
Isto é, atualmente entende-se que antes de serem adotados, deve-se tentar todas as alternativas possíveis para que as crianças e adolescentes possam retornar ao seio de sua família de origem.
Assim, somente quando a Justiça e o Ministério Público se convencem de que não é mais viável seu retorno à família de origem é que se pode encaminhá-los para adoção, o que depende da perda do poder dos pais biológicos sobre as crianças (chamado de destituição do poder familiar ou pátrio poder).
Esse processo pode parecer complicado e demorado demais para os interessados em adotar, mas visa justamente evitar que crianças e adolescentes sejam desligados de seus pais biológicos por motivos injustos, como, por exemplo, a simples carência de recursos materiais da família (ECA, Art. 23).
Associação de Mediação à Adoção Internacional - AMAI
cnpj. 21.022.118/0001-90
http://www.adocaointernacional.net/#!exterior/c18cp

Um comentário:

Unknown disse...

Busco adotar no Brasil, estou habilitada.Vivo em uma comarca que não existem crianças para adoção, soube de somente duas no ano anterior. Faço opção por criança menor, mas gostaria que fossem gêmeas ou eu que fossem dois irmãos.
Pensei em adotar do exterior, telefonei para o CEMAIA, mas o valor é acima de qualquer possibilidade(recebi uma estimativa).Quero sua orientação, por favor