segunda-feira, 11 de julho de 2016

Editorial: As práticas inovadoras para a Infância e Juventude (Reprodução)

08/07/2016 07:13

Prêmios têm o papel de incentivar, levantar a auto-estima, mostrar que o caminho trilhado pelo profissional foi a melhor escolha. Um bom exemplo disso é o reconhecimento do 13° Prêmio Innovare junto a nove programas da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A premiação classifica práticas inovadoras de magistrados, membros do Ministério Público estadual e federal e defensores públicos e privados de todo o país que estejam melhorando a qualidade da prestação jurisdicional e contribuindo com a modernização da Justiça brasileira. Essa é a primeira vez que um único segmento da Justiça tem um número tão relevante de projetos classificados para concorrer ao prêmio. 

Muitas das iniciativas finalistas são conhecidas dos pernambucanos porque foram alvo de matérias publicadas na imprensa. São elas:  Programa Acolher, Projeto Adoção e cidadania na escola, Projeto de Prevenção à institucionalização prolongada, Projeto Família: um direito de toda criança e adolescente, Projeto Conhecer virtual, Projeto Adote um pequeno torcedor, Programa Educar para valer, Olimpíadas criança cidadã e Articulando saberes. Em dezembro deste ano acontece a escolha dos vencedores. 

O tema adoção está presente em vários programas finalistas. Um deles é o Adote um pequeno torcedor, resultado de uma parceria entre a 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital, Sport Club do Recife e Ministério Público de Pernambuco. O objetivo é conseguir famílias interessadas em adotar crianças de sete anos ou mais - ou seja, fora da faixa etária de interesse de candidatos a pais - que vivem nos abrigos do Recife. 

Na área de esportes, por exemplo, tem a Olimpíadas criança cidadã, da Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição, que promove olimpíadas anuais com estudantes de 14 a 17 anos, da rede estadual de ensino, para ajudá-los a superar as adversidades diárias através da prática de esportes. Vencedores ou não ao final da premiação, todos os projetos podem ser considerados vitoriosos. Afinal, são esperança e alento para uma centena de crianças desrespeitadas em seus direitos básicos como seres humanos.


Reproduzido por: Lucas H.



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