domingo, 11 de junho de 2017

Conheça outras maneiras de ajudar crianças órfãs além da adoção (Reprodução)

09/06/17

Redação VN

redacao@varelanoticias.com.br 

Uma das situações mais tristes que pode acontecer na vida de uma pessoa é ela não contar com figuras paternas durante a infância. Por isso, é muito importante que as crianças órfãs possam ter um suporte de pessoas que estejam atentas na educação delas para que elas tenham boas referências do seu crescimento. Nesse sentido, a adoção é uma ótima ação, principalmente para os casais que não podem ter filhos da maneira tradicional por diversos motivos, porém, para aqueles que não podem adotar, existem outras formas de ajudar esses garotos e essas garotas.

Para falar sobre essas temáticas, a Universidade Federal da Bahia, através da Escola Politécnica, localizada no bairro da Federação, em Salvador, vai ter um evento, neste sábado (10), para falar sobre essas maneiras de ajudar os pequenos órfãos. O evento está sendo organizado pela organização NASCOR (Nascidos do Coração) e vai falar de assuntos como: Apadrinhamento afetivo, Família Hospedeira, Guarda Provisória, Busca Ativa, Guarda Definitiva e Habilitação.

Uma das principais figuras desse evento, a professora da Politécnica da UFBA, Patrícia Lustosa Brito, concedeu uma entrevista para o VN falando sobre o evento que acontece neste sábado e também sobre a sua experiência de ser mãe de duas crianças adotadas e de como começou o interesse sobre o tema adoção.

“Eu sou mãe de duas meninas e quando eu as adotei, há um ano atrás, elas tinham 9 e 10 anos, ou seja, eram um pouco mais velhas. Eu e meu marido optamos por crianças mais independentes até pela maneira que vivemos. Além disso, a gente estava atraído por esse desafio, já que poucas pessoas adotam crianças com mais idade.”, disse Patrícia.

Sobre o processo de adoção ela falou o seguinte: “A adoção que é quando você toma a guarda definitiva da criança, ela é irrevogável quando é efetivada. É importante dizer que ela tem dois períodos: estágio de convivência quando você convive com a criança por um determinado tempo e existe a possibilidade da devolução. Lembrando que não é uma devolução propriamente dita… Depois disso, tem a entrada de guarda definitiva onde ela vira pai e/ou mãe como qualquer outro.

Patrícia Brito ainda falou de outras formas que a criança pode ser ajudada. “A outra modalidade é a família hospedeira é quando a criança está sendo acompanhada por uma família e ela passa na casa desses familiares os períodos de férias e de feriados. Já o apadrinhamento é mais amplo, você pode pagar materiais para a criança, pagar curso, ou seja, pode ajudar a criança sem ter o convívio com ela, como também pode passar um tempo com ela, se tiver mais recurso.”.

Portanto existem diversas de se cuidar de uma criança órfã. O evento que vai acontecer na Escola Politécnica da UFBA, no bairro da Federação, às 14h, vai explicar algumas dessas maneiras de ajudar a quem precisa.


Reproduzido por: Lucas H.

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