segunda-feira, 5 de junho de 2017

Governo lança campanha para reduzir número de crianças em abrigos (Reprodução)

Até 2018, o governo federal pretende zerar o número de crianças entre 0 e 6 anos que vivem em abrigos. A meta é atender mais de nove mil crianças que vivem nessas unidades por meio do programa Família Acolhedora – serviço que proporciona o atendimento em ambiente familiar.

Durante a Oficina sobre Acolhimento Familiar e Guarda Subsidiada, em Brasília, o ministro Osmar Terra lançou a Campanha Família Acolhedora, doada pela prefeitura de Campinas (SP).

Para o ministro, a medida é uma estratégia que complementa as ações do Criança Feliz. “As crianças acolhidas têm uma chance muito melhor de desenvolvimento emocional, cognitivo do que as crianças institucionalizadas.”

Campanha
A campanha Família Acolhedora ajudará estados e municípios a informar e sensibilizar a sociedade sobre a importância do acolhimento familiar no processo de desenvolvimento de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por medida protetiva.

De acordo com o ministro Osmar Terra é importante que a sociedade civil e os governos federal, estaduais e municipais atuem juntos para atingir esse objetivo.

“Enquanto não há adoção, é fundamental que uma família esteja com essa criança e dê suporte emocional para ela desenvolver todas as suas potencialidades”, afirmou.

Números

Dados do Censo do Sistema Único da Assistência Social (Censo Suas) 2016 mostram que 522 municípios têm o serviço de Família Acolhedora, que atende 1.837 crianças e adolescentes. Ao todo, 2.341 famílias brasileiras estão aptas a realizar esse acolhimento.

O Família Acolhedora atende crianças e adolescentes em medidas protetivas por determinação judicial, em decorrência de violação de direitos (abandono, negligência, violência) ou pela impossibilidade de cuidado e proteção por sua família. O serviço garante atenção individualizada e convivência comunitária. Para fazer parte, as famílias interessadas devem passar por um processo de seleção, capacitação e acompanhamento.

Fonte: Portal Brasil, com informações do MDS


Reproduzido por: Lucas H.

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